quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Estudo sobre polivitamínicos aponta riscos de consumo a pessoas nutridas

Pesquisas recentes publicadas por uma das maiores revistas científicas do mundo analisaram uso de suplementos e confirmaram opinião de médicos 

Em edição recente, uma das maiores revistas científicas do mundo, a “Annals of Internal Medicine”, publicou um editorial com três novos estudos analisando se o uso de suplementos vitamínicos e de sais minerais trouxe benefícios à saúde. Com o título “Enough is enough: stop wasting money on vitamin and mineral supplements” (Basta: pare de desperdiçar dinheiro com suplementos de vitaminas e minerais), concluíram que além de não prevenir doenças crônicas ou morte, elas eram prejudiciais para pessoas normalmente bem nutridas.

Certos suplementos, como a vitamina E e o beta caroteno, podem ser altamente prejudiciais para a saúde, aumentando o risco de câncer de pulmão nos indivíduos fumantes. Além disso, os demais suplementos não fizeram diferença (efeito nulo) para a saúde.
 
Outra dessas pesquisas acompanhou cerca de seis mil médicos do gênero masculino, com mais de 65 anos, comparando os consumidores de polivitamínicos a consumidores de placebo por 12 anos, com muita atenção na área do funcionamento do cérebro, e concluiu não ter havido benefício cognitivo algum ao final do longo estudo.
 
Outra pesquisa sobre o consumo de vitaminas e minerais foi direcionada para a prevenção de doenças cardíacas e câncer, com finalidade de aconselhar onde deveriam ser os investimentos governamentais na saúde. Mais uma vez,  a ingestão não se mostrou benéfica em nenhuma dessas graves patologias relacionadas ao envelhecimento.
 
Como médico, estudando cuidadosamente essa publicação, originária de uma universidade de alta qualidade científica, a posição mais lógica é acreditar nas conclusões, por mais polêmicas que pareçam. Estes estudos que não apresentam conflito de interesse na verdade confirmam uma opinião silenciosa da maioria dos médicos em todo o mundo, polivitaminas só para aqueles comprovadamente deficientes das mesmas, e com muito cuidado para não provocar intoxicações por superdosagens.

Por São Paulo

Consumo moderado de cerveja está associado à proteção cardiovascular


Estudos mostram que a cerveja tem compostos antioxidantes semelhantes ao vinho. Dose ideal é de 350ml para mulher e 700ml para homens ao dia

A cerveja é a bebida alcóolica mais consumida no mundo e inúmeros estudos científicos estão sendo realizados para avaliar a sua composição nutricional e ação sobre à saúde. A associação de várias substâncias como ácidos fenólicos, flavonoides, álcool e o lúpulo contidos nela podem proporcionar efeitos benéficos à saúde. Ela está entre as bebidas cujo consumo moderado (uma dose de 350ml ao dia para mulheres e duas para homens) está associado à proteção cardiovascular, pelo seu teor alcóolico e os seus demais ingredientes. Estudo de Ghiselli e colaboradores (2000) demonstraram efeito antioxidante da cerveja semelhante ao vinho branco, aumentando em 17% essa ação no sangue.

Fonte: Eu Atleta.com