quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma Crônica

A paixão de Gil Galdino


Este relato está para Gil Galdino desde o seu nascimento. Ele nasceu nesta terra tal qual a relva, os rios, as flores e tudo que nela há.

Floresceu com alegria de ver tudo se fazer: A família, as festas, a religiosidade e todos os sentimentos bons que geraram no seio desse lugar a sua formação.

O seu batismo foi consagrado pelas águas do Rio Piancó, que tão docemente saciou sua sede de amor e de paganismos aos seus irmãos conterrâneos, celebrado nas inúmeras vezes em que carregou o andor do Padroeiro Santo Antonio, pelas procissões de fé e esperança.

Salve Gil! Que a cada inicio de ano em suas preces, rogava ao Divino as chuvas precisas para o sertão, pois reconhecia na sua labuta, o limite, que só as chuvas trariam aos seus irmãos o pão abundante para a sua alimentação.

Se a prece do teu tempo favoreceu uma oração de irmandade, caridade e fé acrescento a ele uma nova melodia, composta com todos os sentimentos que incansável dedicaste a todos sem nunca esperar um obrigado de ninguém, pois o seu amor aos teus, foi como uma lição de vida: poética, verdadeira e calma.

Os rastros que deixaste nesta terra servirão de orgulho e de passos para quem quiser fazer o bem.

Guardarei comigo a satisfação silenciosa da sua companhia; todas as lágrimas que um dia ficou engasgadas na garganta, nesse momento banham o som da minha risada que tantas vezes me disse se divertir ao ouvi-la. O mundo para mim sempre acaba quando vejo partir alguém que amo.

Consolado nas palavras de Santo Agostinho, faço delas as suas...

VOU PARA O CEU, MAS NÃO ESQUECEREI AQUELES QUE AMEI NA TERRA." Amem!

Postado por Zeca Alves

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