segunda-feira, 30 de abril de 2012

Postura Política


 
O vídeo mostra o discurso de posse do vereador José Bráulio de Souza Júnior (PDS), conhecido por Dr. Rato, proferido no dia 1º de janeiro de 2009 no plenário da Câmara Municipal de Piancó, quando se comprometeu ser fiel ao Povo de Piancó e aos seus partidários em se manter na oposição à prefeita Flávia Serra Galdino.

Em outubro/2010, o Dr. Rato não resistiu aos encantos do Poder e abandonou o bloco oposicionista, sem qualquer justifica, para se incorporar ao bloco da prefeita. O que antes ele combatia; passou agora a defender. Três meses depois, elegeu-se presidente da Câmara Municipal de Piancó, com os votos dos vereadores Christhiane Remígio, Tota Militão, Paula e Antônio Leite.

Este ano, que é ano de eleições municipais, cabe ao Povo de Piancó julgar a sua postura política.

A Seca no Sertão


O sertão paraibano atravessa mais uma de suas terríveis seca. Uma seca que seca a garganta e abafa o grito de sede do sertanejo; sede de justiça, sede de políticas voltada para o seu desenvolvimento estrutural.

A falta de chuvas no sertão não é o pior problema para o sertanejo; aliás, as chuvas no sertão sempre foram evasivas, poucas ou inexistentes; ação propicia para o chamado “Indústria da seca”, onde políticos mal intencionados negociam um copo d’água com o valioso voto dos sertanejos.

Foi sempre assim; a seca do sertão serviu e serve como pano de fundo para fabrica de votos. Um Oasis, um poço, uma lágrima, uma esperança seca. Faça-me seu presidente, seu governador, seu prefeito com isso fará chover na sua roça. Tantas promessas assim não são de se estranhar o que disse D. João VI, que, empenharia ou venderia as jóias do Palácio, para que os nordestinos não morressem de fome e sede. Vem de longe a hipocrisia política para com o sertão.

Mais do que chuva, os nordestinos precisam de uma política cultural e econômica, para que lhes dêem oportunidade de trabalho e meios de tirar do solo o liquido tão necessário para sua sobrevivência. O sertão é um Oasis. Há água por todo solo, o que falta é o interesse dos governantes de oferecer ferramentas adequadas para a exploração.

O sertão não é seco e nem ingrato. O sertão é uma espera infinita das águas que escorreram dos seus rios inundando os mares.

Zeca Alves