A rainha Flarradina praticando maldades em seu Reino |
Em uma ilha existia um Reino que se chamada Carochinha. Era o Reino da Carochinha, onde habitavam mais de 16.000 (dezesseis mil) súditos. Este Reino era governado pela rainha Flarradina, filha legítima do rei Gimdino, que fora afastado do cargo por conta de sua idade avançada e, mesmo sendo mulher, ela fora escolhida porque o rei não tinha filho homem, diferentemente de outros reinos que o cargo só deve ser preenchido pelo filho homem. A rainha já imperava há mais de sete anos.
O seu marido, Tiririco, não tinha poderes nenhum, mas se autodenominava de "imperador", eis que muitas vezes os súditos eram vítimas de seus atos de maldade para perseguir servidores públicos do Reino e também para garantir emprego para os seus bajuladores pessoais. Estes os chamavam de "imperador", o que causara ao mesmo um certo complexo se superioridade sobre os mortais do reino.
A rainha vivia dias de felicidade. Conseguira muitos recursos para os seus cofres particulares à custa do dinheiro do contribuinte. Adquirira ao longo dos últimos sete anos, carros luxuosos, apartamento cobertura no país chamado Cabo Branco, imóveis em outras cidades, etc.
Em um certo domingo de dezembro do ano passado, nas dependências da residência oficial da rainha Flarradina, a mesma encontrava-se rodeada de suas súditas de toda hora, Petica, Negota e Valdete, bebericando diversas garrafas de uísques, custeadas como sempre pelo dinheiro do Reino.
O seu marido, Tiririco, não tinha poderes nenhum, mas se autodenominava de "imperador", eis que muitas vezes os súditos eram vítimas de seus atos de maldade para perseguir servidores públicos do Reino e também para garantir emprego para os seus bajuladores pessoais. Estes os chamavam de "imperador", o que causara ao mesmo um certo complexo se superioridade sobre os mortais do reino.
A rainha vivia dias de felicidade. Conseguira muitos recursos para os seus cofres particulares à custa do dinheiro do contribuinte. Adquirira ao longo dos últimos sete anos, carros luxuosos, apartamento cobertura no país chamado Cabo Branco, imóveis em outras cidades, etc.
Em um certo domingo de dezembro do ano passado, nas dependências da residência oficial da rainha Flarradina, a mesma encontrava-se rodeada de suas súditas de toda hora, Petica, Negota e Valdete, bebericando diversas garrafas de uísques, custeadas como sempre pelo dinheiro do Reino.
- Petica, que pulseira linda você tem!!! É de ouro?- disse a rainha.
- Majestade, é de ouro e do melhor ouro. Comprei na loja de minha amiga Ninota. Respondera Petica.
- E Ninota vende ouro, Petica? Não sabia disso?
- Vende, majestade. O ouro dela é um dos melhores do Reino. Ela vende a prazo e é gente fina. Podes confiar que o ouro dela é legítimo.
- Não acredito. Petica, não acredito mesmo. Corre, vai logo chamar Ninota, quero ver mesmo o ouro e se gostar vou comprar tudo para mim, para o "Imperador" e para os meus filhos.
Petica saiu imediatamente à procura de Ninota. A sua loja já se encontrava fechada. Dirigiu-se à sua residência e lá encontrou Ninota abrindo o portão para entrar.
- Ninota, estou vindo aqui porque a rainha me pediu. Ela quer ver o seu ouro. Pegue tudo que tiveres em ouro e leve à sua residência. Ela deseja comprar ouro. Tá certo? Vamos logo!!!
- Petica, tu sabes que sou pobre e que sobrevivo do lucro da venda do ouro. Tu sabes também que esta nossa rainha não gosta de pagar a ninguém. Inventa alguma coisa e diz que viajei se tu fores minha amiga. Disse Ninota com receio de perder todo o ouro...
- Quer isso Ninota, a rainha é gente honesta. Os que falam dela pelas ruas é tudo invenção dos seus adversários que querem derrubar a monarquia. Confie em mim. Ela vai pagar tudo que ela comprar.
- Tá bem. Vou arrumar tudo. Daqui a dez minutos chego lá. Podes ir.
- Ok. Leva pulseiras, brincos, colar, anéis e o que tiveres de melhor. Ela gosta muito de ouro.
Dez minutos depois, Ninota chega a residência oficial da rainha e é recebida pela mesma.
- Ninota, por que tu não me falasse que vendia ouro. Comprava em Patoscity e em Camp Giant porque não sabia que tu vendia ouro. Agora, só vou comprar a você. Disse a rainha.
- Rainha, a senhora sabe que sou pobre e sobrevivo com o lucro da venda do ouro. Este ouro não é meu. Ele pertence a um amigo meu que me confiou tudo. Eu recebo apenas 5% do que consigo vender. Assim peço a senhora que não me faça esperar quando for pagar. É que o meu amigo vai me cobrar e eu não gosto de ser cobrada, além disso tenho um marido doente, que precisa de remédios, e meus filhos dependem desse dinheiro para estudar em Patoscity. Por favor, não me decepcione, majestade. Tá certo?
- Mulher, por que estás dizendo isso? O que falam de mim por aí é tudo mentira. Isso não existe mesmo. Sempre cumpri com os meus compromissos em dia. Nunca recebi cobrança de ninguém até porque sempre me antecipei aos pagamentos. Podes ficar tranquila. Eu prometo!!!
- Então, vou confiar em Vossa Majestade.
Ninota, de imediato, abriu sua bolsa com inúmeras peças de ouro, dentre elas colares, pulseiras, anéis, etc.
- Mulher, que tanta coisa linda você tem. Adorei esse colar. Poxa, essas pulseiras são lindas. Esse anel... Poxa, tanta coisa linda. Vai separando este aí. Esse relógio... Este eu vou dar ao "imperador". Este anel, vou dar ao meu filho, Danadito, ele vai adorar!!!
Depois de quase uma hora, a rainha fez uma grande compra, que totalizou a importância de RE$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais caracholados), o que corresponde hoje a R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais brasileiros). Assinou uma só promissória neste valor, apesar de Ninota ter lhe oferecido o parcelamento da dívida em cinco prestações mensais.
- De jeito nenhum, mulher, eu quero também te ajudar. Sei que tu precisas. O valor é alto, mas vou pagar de uma vez daqui a um mês. Tá entendendo? Concordas?
- Claro, majestade, eu agradeço mesmo a senhora. Foi a minha maior compra em todo o tempo que vendi ouro. A maior compra que consegui não ultrapassou os RE$ 3.000,00 (três mil reais caracolados).
- Pois é. Quando for daqui a um mês, quando pagar esta dívida, irei fazer mais compras só pra te ajudar. Pode vir no final do mês de janeiro e traga mais novidades.
- Obrigado, majestade!!! Vou vir mesmo!!! Adorei a senhora. A senhora é mesma uma pessoa carismática e de um coração grande. Obrigado mesmo...
Ninota retirou-se da residência oficial cheia de alegria. Chegou em casa não escondeu a felicidade. Fizera, inclusive, planos com o lucro da venda. Pagaria algumas contas e compraria uma nova televisão. Toda a sua empolgação não se envergonhou mesmo a desconfiança de seu marido.
O tempo passou. Ninota esperava ansiosa o dia de receber os RE$ 22.000,00 da compra.Era 31 de janeiro de 2011. O dia finalmente chegara. Ela aguardou amanhecer o dia, eis que passara a noite em claro ante à vontade de receber a montanha de dinheiro. Quando chegou as 10h00 da manhã do dia combinado, Ninota chega a residência oficial da rainha. Depois de quase uma hora apertando a sua campainha. O vigilante se dirige ao portão principal.
- Pois não. Disse o vigilante.
- Gostaria de falar com a rainha. Marcamos de conversar hoje. Ela fez umas compras e disse que me pagaria hoje.
- Dona Ninota, me desculpe, mas a rainha disse para mim que não receberia ninguém hoje aqui.
- Mas diga que sou eu. Ela combinou comigo pra hoje. Tenho compromissos e tenho que receber dela o dinheiro da compra do ouro.
- Tudo bem. Aguarde um pouco. Vou dar o recado a rainha.
O vigilante saiu e fechou o portão na "cara" de Ninota. Depois de meia hora, o vigilante volta ao portão principal onde encontra Ninota com os "olhos cheios de água", já sem esperança de ser recebida pela rainha, eis que fora advertida por outros colegas de comércio que caíram no mesmo "conto do vigário".
- Dona Ninota, a rainha disse que não receberia ninguém hoje e me mandou avisar a senhora que desconhece qualquer dívida que tenha assumido na compra de ouro. Que não comprara ouro a senhora. Portanto, não receberia a senhora de jeito nenhum.
- Mas diga que sou eu. Eu preciso conversar com ela.
- Olhe, dona Ninota, eu apenas cumpro ordens e infelizmente não posso deixar a senhora entrar.
Desesperada, Ninota liga para o celular de Petica, mas o mesmo encontrava-se desligado. Lá dentro da residência oficial, a rainha assistia, através de uma câmera de vídeo, todo o episódio do portão e, juntamente com Petica, Negota e Valdete, ria à toa por ter enganado mais um de seus súditos. Já eram incontáveis as suas vítimas.
Depois de seis meses, Ninota ainda não conseguiu falar ou conversar com a rainha mas, pelo menos, o dono do ouro compreendeu o seu desespero e deu mais seis meses de prazo para quitar a dívida, vez que Ninota era uma cliente especial para ele. Nunca dera qualquer prejuízo.
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