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terça-feira, 26 de novembro de 2013
SAÚDE: Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer
Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.
Cursos do Pronatec poderão ser levados a regiões remotas
Em 2014, os institutos federais e as escolas técnicas vinculadas às
universidades federais receberão uma verba extra para aquisição de kits
móveis para levar cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) a regiões remotas do país. Outros
recursos serão destinados a pagamento de diárias e passagens a
professores que vão qualificar estudantes e profissionais em localidades
onde não existe esse tipo de mão de obra.
O anúncio de destinação dessas verbas para essas duas ações foi bem
recebido, nesta segunda-feira, 25, por coordenadores e gestores do
Pronatec que participam, em Brasília, de encontro para avaliar o
programa e projetar a oferta de cursos e vagas no próximo ano.
Waldinete Costa, da pro-reitoria de extensão do Instituto Federal do
Pará, diz que as verbas vão resolver dois grandes problemas do estado – a
falta de professores qualificados para ministrar cursos nos pequenos
municípios e regiões ribeirinhas e de equipamentos para a parte prática
do ensino profissionalizante.
A formação de técnicos em mecânica de motores de barcos e de conserto
e manutenção de motocicletas estão entre os cursos mais pedidos no
Pará. Com os novos recursos, diz Waldinete, o instituto vai montar esses
e outros kits para levar os cursos a grande parte das cidades
do estado, especialmente os municípios da Ilha de Marajó, que estão
entre as unidades do país com os mais baixos índices de desenvolvimento
humano (IDH). “Antes, a escola esperava os alunos, agora o instituto vai
aonde eles estão”, ela promete.
Neste ano, o IFPA ofereceu 11.680 vagas em 165 cursos do Pronatec, em
75 dos 144 municípios do estado. A estimativa para 2014 é de 14.800
vagas. O instituto tem hoje 12 câmpus prontos e em funcionamento e cinco
em implantação. Na sua estrutura conta com cinco carretas móveis, com
todos os equipamentos para cursos de informática, distribuídas entre os
municípios de Tucuruí, Obidos, Conceição do Araguaia, Bragança e
Castalhal.
Também o coordenador do Pronatec do Instituto Federal de Minas
Gerais, Claudio Aguiar Vita, avalia que a possibilidade dos institutos
adquirirem kits móveis vai ampliar a distribuição de cursos
técnicos para os pequenos municípios que não tem infraestrutura. Segundo
Claudio, cidades de Minas Gerais com 3 mil a 4 mil habitantes não
dispõem hoje, por exemplo, de 30 microcomputadores para abrir um curso
de informática.
O instituto mineiro tem 28 mil alunos, sendo 22 mil em cursos de
formação inicial e continuada (FIC), com carga horária mínima de 160
horas e o restante em cursos técnicos, com carga acima de 800 horas.
Avaliação – O encontro do Pronatec segue nesta
terça-feira 26, com apresentações da evolução do programa de 2011 a 2013
e das necessidades de cursos de formação e de vagas para 2014. O evento
acontece no Centro Internacional de Convenções de Brasília, no Setor de
Clubes Sul.
Fonte: Ministério da Educação e Cultura (MEC)
Os gastos da ex-prefeita de Piancó que motivaram reprovação de contas e débito milionário (matéria do site Folha do Vale)
TCE detalha gastos supostamente irregulares da ex-gestora em 2011
Por Isaías Teixeira/Folha do Vale -
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) detalhou, em acórdão publicado no
Diário Oficial Eletrônico dessa sexta-feira, 22, as despesas feitas, e
não comprovadas, pela ex-prefeita de Piancó, Flávia Galdino (foto), que
motivaram a reprovação, por unanimidade, das contas de 2011 da
ex-gestora. O julgamento ocorreu em sessão do dia 13 deste mês, e o
órgão fiscalizador imputou a Galdino um débito de R$ 2.553.872,12, e ela
ainda recebeu uma multa no valor de R$ 7.882,17 por transgressão à
norma legal.
Segundo o TCE, o maior gasto sem comprovação feito por Flávia foi da ordem de R$ 1.234.461,00 com os programas Bolsa Economia Solidária e Bolsa Trabalho Economia Solidária, o primeiro referente à concessão de bolsas de estudo. Outro grande pagamento não comprovado foi efetuado com combustíveis, que chegou a R$ 334.737,16.
Conforme ainda o tribunal, também foram feitas despesas fictícias com plantões médicos no valor de R$ 187.000,28 e para pagamento de despesas orçamentárias, que somaram R$ 180.650,33. Despesas sem comprovação realizadas no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) igualmente foram significantes: R$ 174.882,78.
Outras despesas efetuadas sem comprovação pela ex-prefeita piancoense: assessorias (R$ 97.700,00); gratificação indevida concedida a ocupantes de cargos comissionados (R$ 94.083,50); pagamento excessivo com o credor Associação de Agentes de Limpeza Pública - Assal (70.650,07); e pagamento superfaturado, segundo o TCE, pelos serviços contábeis à Janusa Cristina Gomes Sotero (R$ 64.500,00) .
Ainda foram feitos pagamentos não comprovados com material de construção para pessoas carentes (R$ 50 mil); com a Secretaria de Controle Interno sem o devido funcionamento da referida pasta (41.840,00); gastos indevidos de diárias com o assessor jurídico Antônio Remígio da Silva Júnior (R$ 17.167,00); e com o contador Eloy Costa Filho (R$ 6.200,00).
O TCE determinou o prazo de 60 dias para Flávia Galdino devolver todo o valor do débito imputado e da multa aplicada. Ela também está sendo obrigada a obedecer, dentro de 30 dias, outras decisões.
Uma dessas decisões manda Flávia “apresentar comprovação do recolhimento dos valores ao Banco do Brasil, a título de Empréstimos Consignados no valor de R$ 423.564,72 referentes a consignações outras (empréstimos consignados BB), não obstante constar declaração da Secretaria do Planejamento e Gestão Orçamentária informando que não encontrou a documentação comprobatória da despesa e, também ante a ausência de certidão da instituição bancária declarando não haver debito consignado em atraso, sob pena de glosa das despesas”.
Flávia Galdino governou Piancó por dois mandatos consecutivos (de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012), e, das sete prestações de contas julgadas até agora (2005 a 2011), seis foram reprovadas pelo TCE. Resta, agora, o julgamento do último ano de sua gestão, ou seja, a prestação contábil de 2012.
Recomendação ao prefeito Sales Lima – No mesmo acórdão publicado na sexta-feira passada, o TCE assina o prazo de 30 dias ao atual prefeito de Piancó, Sales Lima, para efetuar a devolução de R$ 386.750,00 ao Fundeb com recursos próprios do município, tendo em vista que recursos do fundo foram usados em 2011 para o pagamento de despesas com assistência social e cultura, em desacordo com o disposto no art. 71 da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)’.
Segundo o TCE, o maior gasto sem comprovação feito por Flávia foi da ordem de R$ 1.234.461,00 com os programas Bolsa Economia Solidária e Bolsa Trabalho Economia Solidária, o primeiro referente à concessão de bolsas de estudo. Outro grande pagamento não comprovado foi efetuado com combustíveis, que chegou a R$ 334.737,16.
Conforme ainda o tribunal, também foram feitas despesas fictícias com plantões médicos no valor de R$ 187.000,28 e para pagamento de despesas orçamentárias, que somaram R$ 180.650,33. Despesas sem comprovação realizadas no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) igualmente foram significantes: R$ 174.882,78.
Outras despesas efetuadas sem comprovação pela ex-prefeita piancoense: assessorias (R$ 97.700,00); gratificação indevida concedida a ocupantes de cargos comissionados (R$ 94.083,50); pagamento excessivo com o credor Associação de Agentes de Limpeza Pública - Assal (70.650,07); e pagamento superfaturado, segundo o TCE, pelos serviços contábeis à Janusa Cristina Gomes Sotero (R$ 64.500,00) .
Ainda foram feitos pagamentos não comprovados com material de construção para pessoas carentes (R$ 50 mil); com a Secretaria de Controle Interno sem o devido funcionamento da referida pasta (41.840,00); gastos indevidos de diárias com o assessor jurídico Antônio Remígio da Silva Júnior (R$ 17.167,00); e com o contador Eloy Costa Filho (R$ 6.200,00).
O TCE determinou o prazo de 60 dias para Flávia Galdino devolver todo o valor do débito imputado e da multa aplicada. Ela também está sendo obrigada a obedecer, dentro de 30 dias, outras decisões.
Uma dessas decisões manda Flávia “apresentar comprovação do recolhimento dos valores ao Banco do Brasil, a título de Empréstimos Consignados no valor de R$ 423.564,72 referentes a consignações outras (empréstimos consignados BB), não obstante constar declaração da Secretaria do Planejamento e Gestão Orçamentária informando que não encontrou a documentação comprobatória da despesa e, também ante a ausência de certidão da instituição bancária declarando não haver debito consignado em atraso, sob pena de glosa das despesas”.
Flávia Galdino governou Piancó por dois mandatos consecutivos (de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012), e, das sete prestações de contas julgadas até agora (2005 a 2011), seis foram reprovadas pelo TCE. Resta, agora, o julgamento do último ano de sua gestão, ou seja, a prestação contábil de 2012.
Recomendação ao prefeito Sales Lima – No mesmo acórdão publicado na sexta-feira passada, o TCE assina o prazo de 30 dias ao atual prefeito de Piancó, Sales Lima, para efetuar a devolução de R$ 386.750,00 ao Fundeb com recursos próprios do município, tendo em vista que recursos do fundo foram usados em 2011 para o pagamento de despesas com assistência social e cultura, em desacordo com o disposto no art. 71 da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)’.
Fonte: site Folha do Vale (www.folhadovali.com.br)
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