Uma visão real e apocalíptica da política piancoense
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Imagem: ubaitubanoticiasagora.blogspot.com.br |
Nada pode ser pior para o progresso social de uma cidade, quando seus co - cidadãos escolhem um patrão ao invés de um prefeito, para administrar sua cidade como se a prefeitura fosse uma "empresa", muito embora funcione como tal.
Em tempos de eleições essa má fé do povo brasileiro, ainda se tem no país, principalmente no sertão paraibano, onde a corrupção impera quase sem nenhuma punição. Os chamados políticos, fizeram da ação um mercado negro, e se valham da transação junto ao povo para atingir seus objetivos oferecendo-lhes benesses utópicas.
De um lado estão eles; sempre pronto para barganhar, sabem o preço de cada eleitor e o seu inexistente grau de informação, aliado a submissão; do outro lado o eleitor: na sua grande maioria "pobre", desenformado, alienado e entregue aos domínios de uma política suja, que em nada vai lhe beneficiar.
E a justificativa se faz na necessidade de cada um; descrente de uma política que traga soluções e desenvolvimento para todos, negociam a democracia social em troca de empregos, tornando-se cúmplices e refém da corrupção e da sua liberdade. É um roto na bandeira!
É triste! E ao mesmo tempo revoltante, ouvir calar na boca do povo, a seguinte frase: "voto em fulano porque me deu um emprego". E santificam a imagem do seu algoz, sacrificando sua própria liberdade por um pedaço de pão, dormido na inconsequência do seu ato político.
E é desse modo, que aqui, na terra que nada prospera, o voto é a moeda que enriquece os políticos e empobrecem cada vez mais a cidade e os cidadãos, ou seja, são todos empregados e patrões
"Não há voto consciente, quando o eleitor é dependente".
Zeca Alves
zecaalves2008@hotmail.com