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quinta-feira, 20 de março de 2014

Presidente do PT Estadual põe Cássio e RC na ‘vala comum’ e elimina possibilidade de apoio: “Representam o retrocesso”





O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Charliton Machado comentou em entrevista nesta quarta-feira (16) considerou que é praticamente impossível o seu partido se coligar com o PSDB do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ou com o PSB de Ricardo Coutinho, em face da conjuntura local e nacional.


“As candidaturas de Cássio e de Ricardo representam um retrocesso, assim como a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) não representam os ideais do Partido dos Trabalhadores, o mais democrático do país”, pontuou Machado, acrescentando que Ricardo representa Campos (Eduardo) e Cássio o palanque de Aércio (Neves ) do PSDB. O PT tem uma nova data para definir o seu futuro político na Paraíba. O evento, no qual os filiados votarão se preferem manter a candidatura de Nadja Palitot ao Governo ou se firmam uma composição com o candidato do PMDB, Veneziano Vital do Rêgo, será realizado no dia 12 de abril.


Machado explicou o clima de embate no PT:


"Houve duas teses que convenceram os membros da executiva estadual. Uma delas é com relação à organização do encontro. Para que ele fosse viável, teríamos que garantir que todos os 300 delegados estivessem em dia com suas contribuições partidárias até amanhã, já que o prazo expira três dias antes do evento. Além disso, houve outra ponderação, de natureza política e é de que a conjuntura precisa de uma leitura mais consistente, especialmente por causa do comportamento do PMDB nacional. Precisamos ponderar sobre isso para não tomar uma decisão precipitada", disse o presidente do PT.


Para Charliton a candidatura própria será defendida com ele, mas na condição do presidente do PT, tem que aceitar outras propostas que podem surgir no debate interno.
"Eu defendo a candidatura própria do PT, agora como presidente do partido eu tenho que aceitar todas as propostas que virão para o debate interno. Faremos um debate de altura e o que tenho dito é que o mais importante é unir as oposições".salientou.


CRISE COM O PMDB: Charlington voltou a alfinetar o partido de Zé Maranhão, Veneziano e Vitalzinho: “O PMDB se sente pequeno no Governo, mas eu discordo. Eles tem o vice-presidente da República, Michel Temmer; têm as presidências da Câmara Federal e do Senado, isso depois de um acordo com a bancada petista e têm cinco ministérios”, alfinetou.

Fonte: PB Agora