Taubaté/SP. às 08h35min - 21/06/2011
A Polícia Federal acaba de confirmar que o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto (PMDB) foi detido na manhã desta terça-feira (21). Os motivos da detenção ainda não foram divulgados.
A Polícia Federal acaba de confirmar que o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto (PMDB) foi detido na manhã desta terça-feira (21). Os motivos da detenção ainda não foram divulgados.
Também foram detidos, a primeira-dama, Luciano Peixoto e o responsável pela departamento de licitações da prefeitura, Carlos Anderson. A prisão é temporária de 5 dias, para que eles não atrapalhem as negociações. Os detidos devem ser levados para São José dos Campos ainda nesta terça-feira (21).
Policiais federais fazem uma operação, denominada 'Operação Urupês' (uma referência a uma das mais famosas obras do escritor Monteiro Lobato) na casa do prefeito de Taubaté.
Policiais federais também estão em frente ao Departamento de Ação Social, no escritório Carlos Contábil e na casa da filha do prefeito, no condomínio Campos do Conde 1.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Ricardo Carneiro, as investigações tiveram início em 2009. Uma entrevista coletiva vai ser realizada às 14h.
Suspeita de irregularidades
Uma Comissão Processante da Câmara de Vereadores investiga o contrato da prefeitura com a Acert, empresa que forneceu remédios para a prefeitura entre 2008 e 2009. A compra de medicamentos teria sido feita de forma irregular. Entre os supostos problemas apontados, estão a falta de licitação e um superfaturamento de R$ 3 milhões.
No começo da semana passada, a PF teria pedido os documentos da CEI da Acert e da Homecare para a Câmara de Taubaté.
Na última terça-feira (14), Peixoto compareceu à Câmara para se defender das acusações, mas a sessão terminou em bate-boca, pois a presidente da Comissão, vereadores Pollyana Gama (PPS), pediu que os documentos que ele usou na defesa fossem anexados ao processo, mas os advogados não deixaram. A vereadora chegou a dar voz de prisão para o prefeito.
Na quarta-feira (15), a Prefeitura de Taubaté entregou à Câmara os documentos usados por Roberto Peixoto em seu depoimento. Eles foram apresentados como prova, no processo.
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