Pobreza na renda familiar caiu de 27% para 12% de 2003 a 2012 e demanda
por investimento em infraestrutura deve sustentar crescimento, diz
presidente do BC em Londres
Na última década, o Brasil deu um salto gigantesco na redução de mais
da metade da pobreza no rendimento familiar, de 27% para 12% no
período, segundo dados divulgados pelo presidente do Banco Central,
Alexandre Tombini, durante palestra na London School of Economics (LSE), no Reino Unido, nesta segunda-feira (27).
Tombini lembrou que o Brasil criou mais de 18 milhões de empregos de
qualidade, com carteira assinada, entre 2003 e 2012. E atualmente está
em um patamar recorde de baixo desemprego. Além disso, ao contrário da
maioria dos países, o mercado brasileiro continua criando vagas de
trabalho.
Segundo o presidente do BC, entre 2003 e 2012, o País conseguiu
incluir 40 milhões de pessoas na classe média e aumentou
consideravelmente o acesso ao crédito e aos serviços bancários. Em 2012,
o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas
produzidas no País, atingiu US$ 2,253 bilhões, o sétimo maior do mundo.
Sobre a inflação, Tombini mostrou dados que atestam a atuação do
Banco Central para trazer a taxa para o centro da meta, que é de 4,5%
ao ano, e afirmou que as medidas terão impacto também sobre as
expectativas de inflação futura.
Por isso, ele acredita que o Brasil continuará crescendo, mesmo que a
uma expansão mais moderada, com um reequilíbrio do consumo e do
investimento – e apoiado no avanço do emprego e da renda, na demanda por
investimento em infraestrutura e em uma contribuição mais favorável das
exportações líquidas.
Fonte: Portal Brasil/ com informações do Banco Central
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