O presidente estadual do Partido dos
Trabalhadores (PT) na Paraíba, Charliton Machado comentou em entrevista
nesta quarta-feira (16) considerou que é praticamente impossível o seu partido
se coligar com o PSDB do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ou com o PSB de
Ricardo Coutinho, em face da conjuntura local e nacional.
“As candidaturas de Cássio e de Ricardo representam um retrocesso, assim como a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) não representam os ideais do Partido dos Trabalhadores, o mais democrático do país”, pontuou Machado, acrescentando que Ricardo representa Campos (Eduardo) e Cássio o palanque de Aércio (Neves ) do PSDB. O PT tem uma nova data para definir o seu futuro político na Paraíba. O evento, no qual os filiados votarão se preferem manter a candidatura de Nadja Palitot ao Governo ou se firmam uma composição com o candidato do PMDB, Veneziano Vital do Rêgo, será realizado no dia 12 de abril.
Machado explicou o clima de embate no PT:
"Houve duas teses que convenceram os
membros da executiva estadual. Uma delas é com relação à organização do
encontro. Para que ele fosse viável, teríamos que garantir que todos os 300
delegados estivessem em dia com suas contribuições partidárias até amanhã, já
que o prazo expira três dias antes do evento. Além disso, houve outra
ponderação, de natureza política e é de que a conjuntura precisa de uma leitura
mais consistente, especialmente por causa do comportamento do PMDB nacional.
Precisamos ponderar sobre isso para não tomar uma decisão precipitada",
disse o presidente do PT.
Para Charliton a candidatura própria será defendida com ele, mas na condição do presidente do PT, tem que aceitar outras propostas que podem surgir no debate interno.
"Eu defendo a candidatura própria do PT, agora como presidente do partido eu tenho que aceitar todas as propostas que virão para o debate interno. Faremos um debate de altura e o que tenho dito é que o mais importante é unir as oposições".salientou.
CRISE COM O PMDB: Charlington voltou a alfinetar o partido de Zé Maranhão, Veneziano e Vitalzinho: “O PMDB se sente pequeno no Governo, mas eu discordo. Eles tem o vice-presidente da República, Michel Temmer; têm as presidências da Câmara Federal e do Senado, isso depois de um acordo com a bancada petista e têm cinco ministérios”, alfinetou.
Fonte: PB Agora
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